quinta-feira, 4 de março de 2010

Tchuru-Tchu-Tchu.

Não penso, logo não existo;
Único, indivisível e contagioso
Mesquinho arrogante e desprezível.
Obsoleto, porém necessário
Excêntrico e inatingível
Nada e nem ninguém;
Homogêneo de sensações verdadeiras
Apesar do hiato
Vivo em uma metamorfose.
Assim, utópico e inabalável
Sano e insano, porém verdadeiro!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Viva!

Do lugar que sempre estive eu vejo pára-quedistas se jogarem do auto dos prédios, isso parece uma prática comum entre os pára-quedistas urbanos, eles pulam, mas seus pára-quedas nunca são acionados, fico parado e pensando o porquê ele não se abriu, seria algum erro no mecanismo de abertura, ou mesmo o pára-quedas mal enrolado? O interessante dessa modalidade é que eles sempre caem no chão, o barulho do corpo em movimento em contato com a superfície sólida, o barulho ecoando no espaço, deve ser coisa dessa maldita inércia.
Deste mesmo lugar fico sentado observando as pessoas que passam, geralmente passam correndo, com pressa, umas falam ao celular, outras ouvem música, outras acompanhadas falando sobre diversos assuntos, mas sempre neste mesmo ritmo frenético da vida moderna. Admira-me as pessoas que passam lentamente, aproveitando o momento olhando tudo a sua volta, passam sem serem percebidas, as pessoas estão ocupadas demais para ver os outros que os cercam, apenas conseguem ver apenas dois palmos diante dos seus olhos, são como máquinas programadas a fazerem sempre as mesmas coisas, não se divertem, não riem, não saem do caminho nunca. Quer merda, só o simples fato de você sair de casa todos os dias, levantar a bundinha da cama é um motivo de vitória, mas não, as pessoas sempre tem que complicar tudo, reclamam dos trabalhos, reclamam da vida, reclamam que tem o intestino preso ou solto, enfim, reclamam de tudo, essas pessoas não passam de malditos parasitas, sanguessugas de vidas alheias, vão a igreja, vão para a puta que os pariu, vão para o inferno e fodam-se seus filhos da puta bastardos comedores de gente, vivam as suas vidas, mas não esta medíocre e sem sentido, seja alguém que você realmente queira e não esta sem sentido e sem futuro.
Um dia, quem sabe, se me der vontade vou sair deste meu lugar e vou seguir os caminhos da vida, seguirei a passos curtos sem ser percebido, caminharei a teu lado sem que me note, vou andar entre as pessoas como mais uma entre elas, mas com um espírito diferente, entusiasmado e ao mesmo tempo assustado de ver quão horríveis vocês são de perto.
Como dizia o velho Bukowski, “Não, eu não odeio as pessoas. Só prefiro quando elas não estão por perto."

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Dias de luta

Um dia desses estava pensando, eu já quis ser muita coisa na vida, melhor dizendo, quase tudo. Já pensei em ser jogador de futebol, clássico, quem nunca pensou? Pensei em ser bombeiro, piloto de fórmula 1, andarilho e até mesmo traficante, mas com o tempo vi que não tinha aptidão pra nenhuma dessas coisas, me falta coordenação motora, desisti de tudo e continuei sendo eu mesmo, um merda!
Depois de um tempo voltei a pensar no queria ser, várias foram às profissões por mim analisadas, mas nenhuma delas era do meu agrado. No tempo de escola minha meta era ser representante de turma, mas nem isso eu consegui, o que sempre conseguia era ser jogado pra fora da sala e uns dias de suspensão na biblioteca, essa era a minha alegria, o dia todo sem fazer nada e na companhia de bons livros, pelo menos era o que eu pensava.
Como nada é eterno, acabou a regalia da escola, tive que trabalhar, lá fui eu com meu uniforme azul royal trampar em uma fábrica ganhando uma porcaria de salário, mas isso era o de menos, eu me divertia muito naquela merda, cedo um café da manhã com pão que o diabo amassou e lá íamos nós pobres proletários pra labuta que ia até a tarde. Ah, esqueci de mencionar um detalhe, voltei a estudar, mas desta vez estava em uma faculdade, cursava licenciatura em História, estava eu com mais alguns retardados mentais, mas alguns destes se tornaram meus amigos, formamos uma quadrilha de estudos e mandamos ver nas matérias. Geralmente a gangue não estava na sala, era mais fácil nos encontrar no boteco, mas não pense que éramos burros, pelo contrário, mesmo respondendo apenas a chamada tínhamos as maiores notas da sala, estudávamos e fazíamos os trabalhos sentados tomando cerveja, bons tempos aquele...
Passado o tempo me ligam querendo saber se tinha pretensão de dar aula, não era nem preciso responder estava esperando por isso há muito tempo, aceitei e lá fui eu ver como era a vida de um professor em sala de aula. Porra, o primeiro dia é foda pra caralho, tu chega e vê toda aquela galera sentada olhando pra ti esperando um único vacilo pra te ferrar ou mesmo pra dar risada da tua cara, ainda mais quando olham pra ti e vêem que tu tem praticamente a mesma idade deles, malditos bastardos comedores de sopa em prato plástico. Acabei me saindo bem, pelo menos eu acho, apesar de toda burocracia e perturbação possível que você possa imaginar eu gostei do tempo em que fui um “mestre”, isso mesmo, um mestre, agora não sei do que, se foi na arte de ensinar ou de divagar, na arte da prolixidade sou pós graduado e a cada dia mais aperfeiçoando a técnica.
Vou sentir falta de todos os filhos da puta que fizeram parte do começo da minha caminhada, alguns deixaram de ser simples alunos e hoje são meus amigos, outros pelo pouco contato fica aquele carinho especial, mas muita coisa vou levar deles, assim como também deixei muito de mim.
Enquanto isso continuarei sendo o mesmo retardado de sempre, como sempre fui, não gosta? Foda-se não estou aqui para te agradar, serei eu mesmo sempre, esta é minha essência, não me apetece mudar e também não faço questão.
Passar bem camaradas!

domingo, 16 de agosto de 2009

Hey, você!

É... Você mesmo seu retardado mental.
O que quer para tua vida? Quer ser alguém reconhecido em um futuro próximo?
Não seja um babaca achando que isso realmente irá acontecer isso somente será possível se for um traficante, caso contrário tu será um caixa de supermercado no máximo o chefe do setor de uma fábrica ganhando 412 pila por mês. Ah, e os descontos estão incluídos neste total.
Passará toda tua vida migrando entre subempregos, pedreiro, açougueiro, carregador de malas de um grande hotel, um atendente medíocre de telemarketing, quiçá um funcionário público.
A melhor coisa nesse caso é esquecer tudo e curtir tua vida, pare de tomar banho, não penteie mais teu cabelo esqueça-se de escovar os dentes, seja um completo inútil, saia perambulando pelas ruas o tempo todo, converse com as pessoas, convença-as a te dar uns trocados para poder tomar alguma cachaça durante a noite para esquentar do frio, pois as únicas roupas que lhe restam é a roupa surrada e suja que está em teu corpo em fase de decomposição. Permita-se seja um andarilho do bem, não ligue para as pessoas que te julgam um ser inferior a elas, mas mal sabem elas que tu tens mais coragem que todas elas junto, deixou todo para trás para dedicar-se inteiramente a tua pessoa, sem ligar para as coisas de segundo plano da vida.
Seja feliz, seja você mesmo, mesmo que isso lhe custe à vida, goze da liberdade de não ter horário e muito menos rotina, faça o que tiveres vontade, seja um louco, mas nunca deixe a lucidez se afastar da tua consciência, deixe que o vento guie teus passos para o infinito seja a pessoa que você sempre sonhou em ser, não aquilo que os outros querem que sejas, mais um figurante cumprindo rotina de entrada e saída de um emprego de merda que apenas te mantém vivo com algumas migalhas de comida durante o mês.
A vida é curta demais para manter-se preso as mazelas da realidade cruel, aproveite em quanto ainda lhe restam alguns suspiros de dignidade, pois quando o último sopro de sabedoria passar diante dos teus olhos verás que até agora tem sido mais um ator de uma peça trágica que ninguém mais quer ver.

domingo, 28 de junho de 2009

Ela e Eu

Bah, sábado as 01:45 da manhã começo escrever, não sei bem ao certo o que estou fazendo acordado a essa hora. Lá fora cai uma chuva fina misturada com um tempo frio que tem feito por essas bandas nos últimos tempos, as pontas dos meus dedos doem, mas meu corpo se mantém quente mesmo com a temperatura baixa.
Um chá preto em minha velha caneca está a meu lado acompanhada de um maço de cigarros e meu zippo vermelho junto do cinzeiro, um careta aceso produzindo uma fumaça branca e bonita que infesta todo o ar. Ontem mesmo me disseram que eu fumo demais, e antes de ontem também, acho que foi sempre assim. Um copo de cerveja e cinco ou seis cigarros em questão de dez minutos.
Eu vivo pensando em largar o vício, mas o problema maior é que ele não larga de mim, assim fica difícil a situação, eu quero a separação, mas ele se nega a me abandonar. É em horas como essa, que fico pensando na Mary, onde andarás Mary?
Esta semana eu a vi apenas duas vezes, terça, e sábado cedo, ela costumava estar comigo todos os dias geralmente mais de uma vez, à tarde e a noite. Eu a conheço a muito tempo, de longa data mesmo que já não lembro bem certo o tempo, mas ainda é recente esse nosso caso secreto, faz menos de um ano que estamos juntos. Eu sempre a via por aí, mas sempre passava despercebida, raro era nosso contato, mas depois de um tempo eu tomei a iniciativa de uma aproximação e acabamos dando certo. Sempre que estamos juntos ela fica comigo por umas longas três horas, às vezes menos, mas é o suficiente para que eu esqueça das coisas alheias e pense apenas no momento, mas ultimamente aconteceu algo muito estranho, mesmo eu estando com a Mary meu pensamento é inundado por outra mulher, eu não consigo tirar ela da minha cabeça, por mais que não estejamos juntos continuo pensando nesta outra pessoa, ela tem o poder de me acalmar assim como a Mary tem feito por um longo tempo – Mary nem desconfia disso!
Eu conheci Mary muito antes dela, mas elas são muito distintas, mas muitas coisas aconteceram neste último mês, à companhia que a Mary me proporcionava essa mulher radiante do sorriso mais belo que eu já vi, e a voz que me fascina toda vez que fala comigo foi capaz de me fazer a esquecer com uma simples troca de olhares. Está mulher conseguiu fazer o que nada e nem ninguém nunca conseguiu fazer por mim, me fez acreditar que tudo é possível e que lutar por aquilo que queremos é necessário, um exemplo de pessoa em todos os sentidos, carinho, cumplicidade e persistência.
Hoje tomo uma grande decisão – uma sábia decisão por sinal. Já que me afastei um pouco da Mary, vou dar um tempo na nossa relação, irei me dedicar integralmente a nós, a partir de hoje será somente ela e eu.
Mary Jane, se um dia ler isso, saiba que estarei no mesmo lugar de sempre, se quiseres um pouco da minha companhia é só me procurar, mas não se iluda que não será como antes, se desejares até colocarei na velha radiola as músicas do Bezerra da Silva que você sempre gostou.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Sábado de Aleluia

Chego em casa as quatro da manhã depois de uma noite de farra, muita bebida mulheres e putaria solta noite a dentro, tiro a roupa e deito só de cueca e meia, fico esticado na cama até pegar no sono – estou com aquela leve sensação que tudo gira, o mundo e o meu quarto estão girando ao redor de mim.
Escuto um bater de palmas bem distante dentro da minha cabeça, não sei se estou delirando em meu sono ou se alguém está em meu portão tentando acordar todos em casa, porra em pleno sábado as pessoas insistem em encher o saco, isso não é jeito de acordar um homem que dorme. Levanto-me ainda bêbado olho ao redor do quarto, pego uma calça de moletom verde musgo que está jogada ao lado da cama e visto, ando em direção a janela da sala para ver se realmente há alguém batendo palmas no portão. Olho pela janela e vejo uma jovem de aproximadamente uns vinte anos, ela também me vê, não tem mais como se esconder, ela é bonita em sua saia preta, uma blusa branca e uma sandália daquelas que os camelôs vendem de porta em porta estilo Jesus Cristo, maldição, só pode ser uma maldita religiosa, pensei.
Andei em direção ao portão, eu e minha calça verde musgo minhas meias furadas e sem camisa, paro em frente dela com os olhos entre abertos, me esforço para enxergar, a luz do sol ofuscava minha visão, vi que ela me olha dos pés a cabeça com um ato de repúdio, olho para baixo e vejo que minha calça esta com um certo volume, percebo que estou de pau duro, o famoso tesão do mijo após acordar, isso é inevitável, não tem como controlar.
- Bom dia irmão, disse ela. – Irmão de cu é rola, pensei.
- Bom dia moça.
- Posso ler para você uma passagem da bíblia?
- Melhor não, respondi olhando para seus peitos. – Estava com dois botões da blusa abertos aparecendo um pouco do sutiã. Essa deve ser a típica crentinha safada.
- Você já leu a bíblia alguma vez?

Sacanagem, maldito dia que todos aqui em casa resolveram sair cedo, e me deixarem sozinho, justamente no sábado, o dia que esses filhos da puta religiosos com cara de caranguejo vermelho barroco resolvem exorcizar o demônio das pobres pessoas que pecam durante a semana e são absolvidos no final de semana para na segunda começar tudo de novo.

- Sim, já li a bíblia, eu li o apocalipse uma vez. – mentira, nunca li merda nenhuma.
- Pelo menos é um começo, disse ela com um sorriso com a boca tortam me fazendo lembrar do filme “Cobra do Stallone”.
- Eu sei que o capeta no final dos tempos vai vir com seu garfo e enfiar no rabo de todo mundo, hahaha - soltei uma risada mais escrota possível.
- Deixa Jesus te salvar então, a palavra do senhor tem poder - falou isso balançando a bíblia em frente a meu rosto.
- Vai tomar no teu cu, você e tua bíblia cretina moça. –Enquanto falava isso fui fechando o portão e virando as costas para ela.
- Jesus vai salvar a todos no dia do juízo final, ira descer dos céus e salvar a todos que realmente acreditam nele -, disse isso com fúria nos olhos.
- É - eu disse - ele virá acompanhado dos seus anjos com paus pequenos?!
- Seu pagão maldito eu te desconjuro filhote de cruz credo! - ela disse me batendo com seu livro religioso.
- Eu te bolino sua crente safada – Falo isso metendo a mão em seus peitos.
- Seu filho da puta! – Gritou ela. - Esse mundo está mesmo perdido pensei, até os fanáticos religiosos falando palavrão.
- Moça, melhor você ir à casa de outro, você já tomou meu tempo demais, se manda logo antes que eu solte o cachorro.

Ela vira as costas falando alguma coisa que não consegui entender e vai embora, minha tática do cão é infalível, apesar de eu não ter um cachorro ela sempre funciona, agora posso voltar a dormir, me recolher a meu estado de insanidade em paz. Pensando bem, seria bom ter um cachorro, ele seria bastante útil, acho que vou comprar um daqueles bem ferozes que morde todo mundo que vê na frente, inclusive eu, mas se por um acaso ele não servir para arrancar pedaços desses desgraçados religiosos que batem no portão, ele servirá para latir a noite inteira atormentando todo mundo não deixando a vizinhança toda dormir.
É uma coisa a se pensar, boa sorte e até outra vez seus vermes.

domingo, 31 de maio de 2009

Verdades

Escritores... Ah, os escritores. Sempre admirei muito quem escreve, sejam textos, histórias ou poemas. Pensava em uma grande capacidade de agrupar as palavras adequadamente até formar as frases ou parágrafos, pensava se um dia eu seria capaz de escrever algo como eles, palavras bem elaboradas dando sentido às frases seguintes.
Quanto mais vamos lendo, mais vai aumentando nossa percepção quanto à escrita, e automaticamente você exercita tua mente, isso é tão simples, se dá pelo simples hábito do exercício mental.
Aos poucos vai se arriscando a escrever pequenas coisas, impossível ficar contente com os primeiros escritos, mas com o passar do tempo tudo vai melhorando, teu modo de escrever melhora e consegue expressar com mais facilidade os pensamentos, encaixando cada idéia no seu devido lugar. Depois de um longo tempo nesse ritmo você fica apto para escrever diversas coisas com qualidades, com isso aqueles escritores que admirávamos passam a ser uns bostas, mais um entre tantos, pois até agora achávamos que eles eram superiores, extraordinária eram suas capacidades de escrever, todas aquelas escritas de merda que agora nós podemos muito bem reproduzir com muita facilidade.
As pessoas podem escrever por vários motivos - por estarem infelizes, gostarem de escrever, por não foderem como queriam, não saber fazer outra coisa direito ou apenas pela necessidade de colocar as idéias no papel. Este é o meu caso, eu sinto uma enorme necessidade de esvaziar a minha cabeça me libertar dos pensamentos, que muitas vezes não são muito bons e justos. Escreva o que tiveres vontade, não faça algo pensando se as pessoas irão gostar ou não, foda-se elas, apenas escreva, abstraia sua mente de todo desnecessário e deixe as coisas fluírem, concentre-se apenas no papel e a caneta a tua frente e deixe acontecer, não tente forçar as idéias, deixe que elas venham até você, assim terás um resultado positivo.
Mui bem, nem tudo o que você escrever as pessoas irão gostar, geralmente elas vão simplesmente pensar: mais uma merda desse filho da puta, por que ele ainda insiste em escrever?
Então pense, não faça nada esperando consideração alheia escreva por satisfação própria, acerte teus ponteiros procurando obter êxito naquilo que faz, assim quem sabe um dia algum dos babacas que te criticaram leia algo teu e dia: Este sim vale à pena.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Motivos Claros

Porquê é tão difícil se relacionar com uma pessoa?
Isso é uma coisa que todo mundo deveria se perguntar ao menos uma vez, passamos nossas vidas almejando uma “alma gêmea”, sonhando com aquela pessoa que nos foi predestinada, mas isso é mais difícil que possa parecer.
Durante esse processo de procura e descoberta do caráter oposto, descobrimos todas as faces possíveis do ser humano, suas virtudes e mediocridades, suas forças e fraquezas.
Conhecemos determinadas pessoas, e com o convívio acabamos descobrindo como ela realmente é isso depende do ponto de vista de cada um, dos gostos, se você quer apenas beleza exterior, acharás fácil, é a coisa mais comum de se encontrar, mas se você busca o complemento todo, beleza exterior (se bem que isso não é fundamental), interior e inteligência terá que procurar um pouco mais, nem todos possuem estas qualidades. Algumas pessoas não possuem nenhuma.
Às vezes pode acontecer de não sermos correspondidos, a pessoa que achamos ser a certa para nós não sente o mesmo, como diz aquela frase: “os opostos se distraem, os dispostos se atraem”. Isso pode acontecer com qualquer pessoa, comigo ou com você, não pense que isso acontece só com as outras pessoas, não seja um filho da puta hipócrita achando que a desgraça acontece apenas no rabo dos outros, se ainda não aconteceu, um dia irá, todo mundo passa ou passará por situações como está, não é questão de ser rejeitado, mas sim de não ser correspondido.
Isso não se aplica somente a intenções sexuais, amizades também são assim, ou você se relaciona com pessoas que você não gosta?
Estas questões são bastante delicadas, a busca é árdua e cansativa, - para aqueles que realmente sem importam com ela, mas quem sabe se você não desistir da tua busca, um dia encontrará, como aquele velho idiota diz: “quem espera sempre alcança”, mas se você for um babaca apressado vai se acomodar com qualquer coisa e vai acabar se fodendo sozinho, por isso pense, beleza não é tudo, se esquecer disso na pior das hipóteses vai casar uma pessoa bonita, mas perto dos teus amigos irá mandar calar a boca, pois muitas das pessoa bonitas que vemos por aí são mais burras que as baratas do bueiro ao lado de nossas casas.

sábado, 16 de maio de 2009

Primeira Experiência

Filho da puta, a primeira coisa que escuto ao chegar perto dela, eu estava apenas vinte minutos atrasado - mulheres adoram deixar um homem esperando por elas, mas quando são elas que esperam ficam putas. Sento-me ao seu lado e dou um beijo em seu rosto.
- Por que tanto stress baby?
- Você é um imbecil, me faz ficar te esperando é sempre a mesma coisa - geralmente é ela que se atrasa, mas hoje foi minha vez de dar o troco.
- Que isso linda, só demorei um pouco, se isso te incomoda eu vou embora.
- Estava ansiosa te esperando, senti saudades. Cascata pensei.
Ela é uma mulher realmente linda, estava radiante este dia, tinha se produzido especialmente para me ver. Assim espero!
- Vamos sair daqui, eu disse.
Caminhamos por algum tempo no parque, conversamos sobre algumas coisas, ela era meio burra, mas nem tanto.
- Cansei de andar, disse ela, vamos para minha casa?
- Não! Vamos para a minha.
Andamos em direção ao carro dela, quando já estávamos perto passou uma mulher com um traje esportivo, um belo decote e seios fartos, uma calça de ginástica dessas bem apertada que delineava bem suas belas curvas, acompanhei-a com os olhos para não perder nenhum detalhe daquele lindo corpo, foi quando senti uma pressão sobre a minha mão, estávamos de mãos dadas, em seguida um olhar fulminante partia em minha direção. A cadela estava enciumada por eu estar olhando para outra mulher, não disse nada, fiquei quieto e continuamos andando até o carro.
No trajeto ela começou a falar sem parar, eu simplesmente respondia com a cabeça, isso foi por todo o caminho.
-Tem alguém em casa?
- Não, eu disse. - Quero te mostrar algumas coisas novas – estávamos namorando há algum tempo, estava esperando o momento certo para isso, esta era a situação propícia para dar este novo passo em nosso relacionamento.
- O que vais fazer comigo?
- Você confia em mim?
- Muito, respondeu ela.

Continuação...

Isso era tudo que eu queria ouvir, fiquei feliz com sua resposta, mas não demonstrei. Ela estava apenas de calcinha e soutien, já tinha se livrado do resto das roupas. Fui a outro cômodo da casa, disse a ela que já voltava.
Quando eu volto ela está deitada na cama, ela olha para mim e sorri, como se estivesse tentando adivinhar o que eu tinha planejada para aquele momento, me aproximo e vendo seus olhos, estava tendo início o novo passo em nosso relacionamento.
- Baby, agora você é minha, vais fazer tudo o que eu quiser - Começo a amarrar suas mãos nas extremidades da cama, em seguida amarro os pés na outra extremidade, agora sua vadia não tens mais escapatória.
- O que você vai fazer comigo?
- Não disse que confias em mim, então, cala a boca e aproveita o momento.
- Você está me assustando.
- Exatamente o que eu quero, respondi.
Ela começou a reclamar sem parar que as amarras estavam muito apertadas, estavam machucando suas mãos, todas as lamentações e a situação que ela se encontrava me deixava cada vez mais excitado, a submissão dela e sua incapacidade de qualquer coisa me deixava extremamente feliz em ver ela completamente desesperada tentando livrar-se do meu momento de puro sadismo, com um movimento brusco eu rasgo sua calcinha e coloco na sua boca fazendo uma mordaça improvisada, privando-a da voz como tinha feito com a visão.
Acendo um cigarro, ela odiava quando eu fumava perto dela, mas naquele momento ela não podia fazer nada, coloco o cigarro bem perto da sua buceta, podia vê-la toda umedecida, estava excitada sinal que estava gostando, comecei passar a ponta em brasa perto da sua virilha, subindo cada vez mais perto do clitóris, ela se contorcia de dor misturado com excitação e implorava para que eu parasse com leves murmúrios abafados por sua nova mordaça, subo até seus seios, começo a fazer movimentos circulares em volta dos mamilos com o cigarro, às vezes encostando a ponta, acompanhando bem de perto as manchas vermelhas que iam surgindo, e ela sentindo cada vez mais dor, exatamente o que eu esperava pânico e desespero por parte da minha cadelinha.
Sento-me ao lado dela e começo a desamarrar as mãos, tiro a venda de seus olhos, pego-a pelos cabelos e trago bem perto de mim, dou um forte tapa em seu rosto e em seguida dou-lhe um longo beijo e digo que ela foi maravilhosa, olhando fixamente em meus olhos com os seus ainda cheios de lágrimas ela me abraça e diz: TE AMO.